Quando se compara as fibras óticas e os cabos feitos de cobre, as fibras ganham a disputa com larga vantagem. Veja abaixo uma lista das características das fibras que as fazem melhor opção do que os cabos de cobre:
Menos Repetidores: quando a informação é enviada através dos cabos de cobre, a intensidade do pulso elétrico diminui lentamente, e precisa de repetidores a cada cinco quilômetros. Mesmo que haja perda de intensidade na fibra, ela se dá mais lentamente, e os repetidores são necessários apenas a cada cinqüenta quilômetros.
Sem interferências: a fibra ótica não sofre interferências de alterações na voltagem, eletromagnetismo ou quedas no fornecimento de energia elétrica.
Resistência ao meio: a fibra ótica, por ser feita basicamente de vidro, não sofre de problemas como oxidação ou corrosão, causadas até mesmo por elementos químicos presentes no ar.
Maior privacidade: as transmissões feitas através das fibras são muito mais difíceis de interceptar do que as feitas pelos cabos de cobre.
Menos peso: cabos do cobre pesam muito mais do que as fibras óticas. Quinhentos pares trançados com um quilômetro de comprimento pesam quatro toneladas, enquanto que uma única fibra pesa 100 quilos. A troca diminui a necessidade de sistemas de suporte sofisticados e caros de manter.
Menos espaço ocupado: no percurso de longas distâncias os cabos passam por dutos. A substituição dos cabos de cobre por fibras óticas libera espaço nestes dutos, o que permite aumentar ainda mais a capacidade de transmissão.
Lucro extra pela substituição: os cabos de cobre que foram substituídos e que não serão mais utilizados podem ser vendidos para refinarias, pois o cobre é um minério muito valioso.
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Ainda assim, as fibras óticas têm as suas desvantagens quando comparadas com os cabos de cobre:
Facilidade tecnológica: as fibras óticas ainda não são tão comuns, e exigem pessoal mais especializado, o que é mais caro e difícil de encontrar.
Resistência à manipulação: as fibras óticas são mais frágeis que os cabos de cobre e podem se quebrar se dobradas em ângulos muito agudos.
Comunicação bidirecional: as fibras óticas são basicamente unidirecionais. A comunicação bidirecional exige um par de fibras ou malabarismos com as bandas de freqüência de uma única fibra.
Interfaces caras: os métodos para se fazer a ligação entre duas fibras óticas são mais caros do que aqueles usados para ligar dois cabos de cobre.
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Links interessantes:
Veja aqui o que já foi publicado no Vovó Viu a Rede sobre a camada física.
Um comentário:
Legal o texto, Mário! Bem informativo!
No caso, a fibra em si não é tão cara (apesar de ser cara pra gente), mas o que a torna inviável para o nosso uso é que os conectores são muito caros. Assim sendo a gente pode observar fibras interligando continentes (gastando muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuita fibra) e valendo a pena, pois o uso de conectores é limitado.
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